Durante a Brasil Game Show, a Sony trouxe aos visitantes nos primeiros dias o esperado Playstation VR, o óculos de realidade virtual para o seu console. Em sessão fechada e agendada, tivemos a oportunidade de testar alguns títulos, entre eles Rigs: Mechanized Combat League da Guerilla Games.

Minhas expectativas antes de jogá-lo era a de um misto de Titanfall e o filme Pacific Rim, de Guillermo del Toro. Algo como robôs gigantes e bastante mobilidade. Eu não estava completamente errado, mas ao sair da sessão senti ter jogado algo muito mais próximo de um esporte bizarro, como Rocket League.

Com visor na cara e controle na mão, você seleciona um modelo de robô e entra em uma partida de 3 contra 3. O objetivo é destruir seus inimigos – e marcar gols. Matar os robôs e pegar orbs pela arena enche uma barra amarela que, ao completá-la, seu mecha se torna a “bola”, brilhando amarelo, e precisava cair por um aro no centro da arena para marcar um gol.

Os controles do jogo também são bastante simples: L2 e R2 para atirar com cada braço, X para pular (e para usar propulsão se apertar duas vezes, como um pulo duplo), enquanto os outros botões mudam o papel do mecha na partida, como andar mais rápido, curar ou atirar mais. Os controles analógicos movimentam seu robô a sua câmera (só para a esquerda e à direita). O VR entra com o papel de controlar a mira das armas pela visão.

Por ser um jogo em realidade virtual, é esperado algo inusitado. Mas não usar a minha cabeça para mirar e não sentir isso afetar o controle – afinal, eu estava de olho no inimigo e então minhas armas estavam quase sempre no alvo.

Alguns minutos na estação e saí vitorioso da partida de futebol com robôs gigantes, dando espaço pra outro visitante testar o jogo. A melhor sensação foi a de saber que quando o Playstation VR chegar às prateleiras, as próximas partidas online do seu jogo de tiro preferido podem ser jogadas nele. Entretanto, muito poucos jogos parecem realmente precisar de realidade virtual para existir. Rigs com certeza é um deles.